quarta-feira, 7 de março de 2012

A Descoberta da Anestesia


A descoberta da anestesia foi uma das inovações clínicas que revolucionaram a cirurgia. A anestesia com éter foi descoberta em Boston na década de 1840. Anos antes, em 1831, o clorofórmio tinha sido elaborado. O médico escocês Sir James Simpson de Edimburgo foi o primeiro a usá-lo como anestesia em 1847, mas só foi aceite na medicina por volta de 1853.

A única anestesia conhecida até o momento era feita à base de álcool e pólvora, aplicada no paciente por via oral. Normalmente ele era seguro pelos assistentes enquanto mordia algo para não gritar, até que a operação terminasse. Eram feitas desta forma amputações, estudadas na época como “grandes cirurgias”.

Embora os pacientes agüentassem dores extraordinárias, havia uma procura urgente por analgésicos. Para aliviar a dor, eram combinadas várias substâncias, a maior parte delas extraída de plantas “medicinais”. Às vezes, a mistura ficava muito forte e o paciente morria por overdose.

Nos anos 1800, boa parte das pessoas procurava na religião, ou nelas mesmas, a força para suportar a dor, que era vista como uma punição de Deus para os perversos e como purificadora da alma para os bons.

A anestesia com éter foi introduzida nos EUA em 1846, e com clorofórmio, no Reino Unido, em 1847. A inalação dos vapores desses compostos não apenas punha as pessoas a “dormir”, tornando-as insensíveis à dor, mas seu uso significava que os pacientes se “tornaram inconscientes à tortura
Essa grande invenção na história da medicina não só beneficiou os pacientes, como também tornou mais fácil a vida dos cirurgiões, que assim não tinham que lidar com pacientes desesperados contorcendo-se de dor na mesa de cirurgia durante uma amputação.

Rosa Alves

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